Portal da Cidade Guaxupé

Não houve crime

Bebê supostamente raptada foi doada pelo pai para casal de Muzambinho

Segundo Delegado de Muzambinho Adnan Cassiano Grava não houve crime e criança deve ficar na cidade.

Publicado em 04/06/2019 às 02:50
Atualizado em

Polícia Civil de Muzambinho esclareceu suposto rapto de bebê em Alfenas. (Foto: Reprodução/Google)

A Polícia Civil esclareceu o suposto sequestro de uma criança de 10 meses na tarde desta terça-feira (04). A bebê, que é da cidade de Alfenas (MG) veio para a cidade de Muzambinho trazida por um casal, na noite de ontem (03). Postagens compartilhadas nas redes sociais afirmavam que a menina teria sido sequestrada por um homem morador de Guaxupé.

A Polícia Civil de Alfenas entrou em contato com a Delegacia de Regional de Guaxupé, que localizou o casal em Muzambinho quando levava a criança para consulta em um pediatra da cidade.

De acordo com o delegado Adnan Cassiano Grava não houve crime. “A situação não é bem um fato criminoso. O primo dos pais da criança, que é comerciante e mora aqui na cidade teria recebido essa criança. Os pais da menina teriam problemas com drogas e ela estava verdadeiramente em risco. Os comerciantes que estão com a guarda provisória da criança, demonstrando boa vontade, chegaram a procurar a justiça local e conversaram com o Dr. Flávio (Schmit, juiz da comarca) e procuraram um advogado para pedir a guarda provisória”, explica o delegado de Muzambinho. 

Ainda segundo Dr. Adnan, o pai teria feito um termo de doação com firma reconhecida em cartório, entregando a criança espontaneamente para o casal de Muzambinho. 

O Portal da Cidade Guaxupé tentou entrar em contato por telefone com o advogado Haroldo Magalhães, que representa a família que recebeu a bebê, mas não foi atendido. 

Entenda 

Na manhã desta terça-feira (04) uma postagem com a foto da criança foi amplamente compartilhada nas redes sociais por uma mulher, que é tia de duas das irmãs da bebê. A mãe tem outros seis filhos e seria usuária de drogas, assim como o pai biológico.

O Portal da Cidade conversou com a mulher que levantou a suspeita de que a criança poderia ter sido raptada, ou vendida, ao casal de Muzambinho. Logo após a divulgação de que a criança foi encontrada, a publicação foi deletada. 

O delegado de Muzambinho informou ao Portal da Cidade que num primeiro momento a criança deve ficar na cidade enquanto a justiça decide sobre o futuro da bebê de 10 meses. 


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