A forte chuva que caiu em Guaxupé na tarde desta segunda-feira (13) provocou alagamentos, retirou bloquetes, asfalto e inundou casas. Segundo a Defesa Civil da cidade, até às 17h havia chovido 74,6 mm. Já segundo a estação meteorológica do Japy, da Cooxupé, choveu 37 mm e os ventos chegaram a 61 km/h.
Chuva causou alagamento no cruzamento das avenidas dos Inconfidentes e Conde Ribeiro do Vale (Foto: redes sociais)
A equipe do Portal da Cidade Guaxupé andou por toda a cidade para averiguar a situação. O que se percebeu foram problemas nos pontos de sempre: Rua Sebastião Resende, no parque da Figueira; Avenida Conde Ribeiro do Vale, na altura da Polenghi; Rua Bárbara Heliodora, na Vila Rica; Rua Antônio dos Santos Coragem, a rua Buracão, Pereira do Nascimento e Avenida Dr. João Carlos, no Centro.
Rua virou rio
A Avenida Dr. João Carlos, onde uma galeria passa por reparos, o tamanho da enxurrada transformou o leito da via em uma rio. Na rua “Buracão”, carros foram alagados em um dos pontos mais críticos do centro durante a chuva.
Paralelepípedos afundaram na Rua Pereira do Nascimento (Foto: Redes Sociais)
Próximo dali, os paralelepípedos foram arrancados pela força da água na Rua Pereira do Nascimento e o trânsito foi interditado no local.
Muro de casa caiu na Nova Guaxupé. (Foto: CBMMG)
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Guaxupé, a equipe de Salvamento Terrestre do 4º Pelotão de Bombeiros de Guaxupé registrou pelo menos 11 chamadas relacionadas com a chuva e até o momento do fechamento desta matéria, continua nas ruas de Guaxupé em apoio à população. Dentre as ocorrências, foram registrados desabamentos de muros, destelhamentos, riscos de deslizamentos, queda de árvores e inundações. Os bairros com maior número de chamadas registradas até o momento foram o Centro e o bairro Nova Guaxupé.
Problemas corriqueiros
Foto: Carol Negrão
Em uma casa Rua Sebastião Resende, no Parque da Figueira, moradores limpavam a casa depois que a lama entrou no imóvel. A moradora, que não quis ter o nome identificado, vive no local há 37 anos. “ Terceira vez que isso acontece. E começou depois da obra do terreno do irmão do Jarbinhas e ninguém resolve”, reclama a aposentada. Parte dos blocos da rua que se soltaram foram parar em frente da residência a idosa.
O filho da idosa, que fazia a limpeza da casa, informou que desde abril aguarda solução para a problema. “ O vereador João Fernando mostrou a situação nossa e de um morador do Agenor de Lima, e o secretário de Obras disse que o problema seria resolvido até setembro, mas até agora nada”, disse o filho da aposentada.
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