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água verde

"Prainha de Caconde" é interditada pela prefeitura por suspeita de contaminação

Prefeitura de Caconde proibiu a entrada de banhistas na Represa da Graminha por causa de suspeita da contaminação da água, que está verde e fétida.

Publicado em 24/10/2019 às 01:58
Atualizado em

Água da Represa da Graminha está com coloração verde e fétida. (Foto: Divulgação/ Prefeitura Caconde)

A Prefeitura de Caconde (SP)- a 40km de Guaxupé- proibiu a entrada de banhistas na represa Graminha, que está interditada por suspeita de contaminação. A proibição aconteceu no último dia 16. Há uma semana as águas estão esverdeadas e, em alguns pontos, com mau cheiro, podendo oferecer perigo à saúde pública.

A prefeitura do município paulista chegou a publicar vídeos nas redes sociais mostrando a situação da água.

A assessoria de imprensa da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informou que a represa é gerenciada pela empresa de energia AES Tietê e que as licenças ambientais foram concedidas por órgãos federais. 

Em nota, a AES Tietê informou que a coloração da água está relacionada à proliferação exacerbada de algas por causa de poluição, mas que não tem poder de fiscalização nesses casos (veja abaixo o posicionamento da empresa na íntegra). 

Situação 'trágica'

Em nota publicada nas redes sociais do município, a prefeitura informou que a água se transformou em “um tipo de cola verde e fétida” e se referiu à situação como “trágica”.

De acordo com a prefeitura, os banhistas estão proibidos de acessar a região conhecida como prainha até a altura do bambuzal. 

Disse ainda que a situação é questão de saúde pública e a determinação é uma prevenção até que tenham um resultado da análise da água.

Segundo a nota, os piscicultores, produtores rurais, empresários às margens da represa, pescadores, turistas, e os animais que vivem no local foram prejudicados.

Veja a posição da AES Tietê na íntegra:

A AES Tietê informa que a proliferação exacerbada de algas na represa Graminha acontece, principalmente, devido a poluição difusa e/ou pontual, como por exemplo o despejo de efluentes não tratados de origem municipal urbano, industrial e agrícola. 

A AES Tietê, como geradora de energia elétrica, reconhece o seu papel como uma das usuárias do recurso hídrico, atende todas as condicionantes estabelecidas pelo órgão ambiental para desenvolvimento de suas atividades e entende que a busca pela preservação dos recursos hídricos é de extrema importância. A companhia possui diversos programas ambientais, no entanto, não possui poder de polícia sobre as fontes de poluição do Rio Pardo.

A situação, segundo a prefeitura, já foi informada a todos os órgãos responsáveis.

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