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Atleta Paralímpico treina em Guaxupé para mundial de Ski na Alemanha

Guilherme Cruz Rocha, de 23 anos, vai disputar a prova no mês de janeiro e faz a preparação em Guaxupé.

Publicado em 29/10/2019 às 00:00
Atualizado em

Marcelo e Glauto são os preparadores físicos de Guilherme. (Foto: Carol Negrão)

Marcelo e Glauto são os preparadores físicos de Guilherme. (Foto: Carol Negrão)

Guilherme faz preparação física em Guaxupé. (Foto: Carol Negrão)

Guilherme faz preparação física em Guaxupé. (Foto: Carol Negrão)

Guilherme faz preparação física em Guaxupé. (Foto: Carol Negrão)

No Brasil, Guilherme treina no asfalto. (Foto: Carol Negrão)

Preparadores avaliaram o desempenho e condicionamento físico de Guilherme. (Foto: Carol Negrão)

Guilherme faz preparação física em Guaxupé. (Foto: Carol Negrão)

Guilherme é atleta paraolímpico de Ski Cross Country. (Foto: Carol Negrão)

Em meio a primavera com temperaturas de mais de 30°C, um atleta treina para competir na neve. Guaxupé foi escolhida pelo atleta paralímpico Diego Cruz Rocha, de 23 anos, para se preparar para a Copa do Mundo de Ski Cross Country no mês de janeiro, em Altenberg, na Alemanha. No mês de fevereiro em Finsterau, também da Alemanha. O atleta chegou à cidade na semana passada para fazer a preparação física com os educadores físicos Marcelo Martins da Silva Júnior e Glauto Reis, da Pulse Fit.

Guilherme é natural de Jundiaí e teve a perna esquerda amputada depois de um acidente de motocicleta. Há dois anos ele descobriu o Ski Cross Country, modalidade de esporte de inverno.

Guilherme pratica ski cross country. (Foto: reprodução/ redes sociais)

“Eu falo para o pessoal que não fui eu que escolhi o esporte, o esporte que me escolheu. Eu fui fazer fisioterapia e a doutora perguntou se eu conhecia o esporte. Fazia 4 meses que eu estava amputado. Treinei um mês e conheci a neve pela primeira vez na Argentina. Na adaptação me sai super bem. Hoje a nossa adaptação é no asfalto, com roller. Estando entre os melhores colocados acabei conquistando as viagens internacionais para estar nas Copas do Mundo”, lembrou Guilherme.

Treino em Guaxupé

O tio de Guilherme é barbeiro em Guaxupé. Foi através dele que o atleta conheceu os preparadores físicos. “O meu tio comentou o meu caso com o pessoal da Pulse Fit, que abraçou a causa e me telefonou na mesma hora para a gente fazer o acompanhamento nos meus treinos”, explicou o atleta que disse que não ter tido o mesmo apoio na cidade natal dele, Jundiaí.

Diariamente Guilherme faz treinos físicos e técnicos. Mesmo praticando um esporte de inverno, ele consegue simular descidas e subidas na neve em um roller no asfalto.

“Ele já vem de um histórico de competições importantes, conseguindo índice para a Copa do Mundo de Ski Cross Country. Agora com essa preparação para potencializar ainda mais os resultados que vai dar ainda mais alavancagem para ele no campeonato e fica mais reconhecido no esporte”, afirmou preparador físico Glauto Reis. Ele e Marcelo Martins da Silva Júnior são os responsáveis pela preparação de Guilherme para a Copa do Mundo na Alemanha.

“ Essa parceria começou agora e não tem prazo para terminar. É para daqui duas, três quatro olimpíadas. A primeira na Copa do Mundo da Alemanha e a paraolimpíada de inverno, no Japão”, ressaltou Marcelo.

Superação

Guilherme é ex-militar do exército e teve a perna amputada quando estava se preparando para prestar concurso para a polícia militar do Estado de São Paulo. O esporte ajudou o jovem a superar o acidente.

Guilherme Cruz Rocha / atleta / Guaxupé

Superação

Abriu um leque de opções. Eu sempre acreditei no esporte, sempre pratiquei desde a época que estava no quartel. Minha vida foi sempre praticar esporte. E quando perdi a perna não teve problema porque eu já conhecia o esporte adaptado, só não sabia qual modalidade eu queria. E hoje no ski foi onde eu consegui me alavancar no esporte novamente.

Guilherme Cruz Rocha / atleta / Guaxupé

“Desde que eu estava no hospital esse era a minha meta: chegar as paraolimpíadas. No Ski estou com seis provas, sendo que em cinco tive bons resultados que me classificam para estar nas paraolimpíadas de 2022, no Japão. E tendo agora na Alemanha, eu vou estar na minha sexta prova com bons resultados e com certeza fechando com chave de ouro no Japão”, disse Guilherme.

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