O guaxupeano Pedro Luís Negrão Assis apresentou na última terça-feira (22) pesquisa com células-tronco para ajudar no tratamento de pacientes de Ataxia-Telangiectasia, uma doença rara que atinge de 1 a 9 pacientes entre um milhão de pessoas. A pesquisa é desenvolvida pelo laboratório Weimer Lab, de Sioux Falls, na Dakota do Sul, onde o guaxupeano trabalha. O Society for Neuroscience (SfN) 2019 aconteceu entre os dias 19 e 23 de outubro, em Chicago, e reuniu 35 mil pessoas.
Pedro fez uma apresentação de 15 minutos sobre o trabalho para um público de mais de 200 pessoas. A pesquisa tem o objetivo de simular os sintomas da Ataxia em porcos e estudar como as células-tronco podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes com a doença rara.
“O trabalho tem dois avanços. Primeiro, esta doença já teve mais de 12 modelos em camundongos. Mas o camundongo não apresenta os problemas neurológicos que acontece nos pacientes. Apresentam outros sintomas, mas na parte neurológica, não imita bem. Então eu mostrei que o nosso modelo de porco imita esta parte. É o primeiro modelo em porcos desta doença. O segundo avanço é que células tronco parecem ter protegido o cerebelo dos porcos. Esta doença não tem cura. O tratamento mais óbvio seria terapia genética, mas o gene ATM é muito grande e não cabe nos vírus atuais. Então o fato da célula tronco ser um tratamento alternativo é promissor”, explicou o pesquisador.
Pacientes com Ataxia perdem a capacidade de andar antes dos 10 anos de vida. Morrem antes dos 30 devido aos outros sintomas como predisposição a câncer e infecções pulmonares.
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