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Vereador pede regulamentação dos “Trenzinhos da Alegria”, em Guaranésia

Vereador Leandro Cebolinha indicou lei para regulamentar músicas e fiscalização sobre os antecedentes dos trabalhadores dos trenzinhos.

Publicado em 25/09/2019 às 07:19
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Pedido foi de autoria do vereador Leandro Cebolina. (Foto: redes sociais)

Os vereadores de Guaranésia aprovaram por unanimidade indicação nº 65/2019, de autoria do vereador Leandro Altieli da Silva, para que o executivo da cidade regulamente o funcionamento dos chamados “Trenzinhos da Alegria” (“Carreta Furacão”). A indicação foi apresentada durante a 33ª Sessão Ordinária e aprovada por unanimidade pelos vereadores.

O vereador justificou o pedido durante a sessão, alegando que é necessária regulamentação quanto ao tipo de música que é tocada neste tipo de carreta.

“Procurei junto com a assessoria a lei 2.661/2017, em uma cidade do Espírito Santo que regulamenta esses trenzinhos da alegria e no artigo 4º diz: para fins de operação e serviço, as músicas dos trenzinhos da alegria devem observar os bons costumes da família, principalmente quando as atividades forem voltadas para o público infantil, sendo que no transporte de crianças e adolescentes as músicas devem manter o cunho estritamente infantil e fica expressamente proibida músicas que fazem apologia à drogas e sexo. Muitas mães manifestaram repúdio às músicas e também pediram apoio para o Felipe (Laudade). É uma sugestão para o executivo regulamentar. Se não é regulamentado faz de qualquer jeito”, justificou Leandro

O vereador Felipe Laudade complementou o pedido na Câmara. “ É lógico que tem as exceções, mas esse pessoal é malandro. Eles sobem em cima dos muros e ficam manjando as casas de todo mundo. Tá certo que é difícil de fiscalizar, mas acho que a prefeitura, no momento de conceder o alvará tem que exigir da carreta”, afirmou o vereador.

Nas redes sociais, os moradores de Guaranésia manifestaram-se sobre o projeto. “Os personagens são infantis, as músicas são adultas, falam se sexo e inspiram a sexualidade, os personagens dançam e fazem gestos que incitam o sexo. E os pais levam os filhos e acham graça de tudo isso”, escreveu um usuário. Mas houve quem criticou a indicação. “Tanta coisa importante de fato para discutir e se põe preocupados com algo que é de obrigação dos pais (cuidar do que os filhos ouvem e como interpretam). Mais grave: sugerir que os trabalhadores que se vestem de personagens não têm boa índole”, rebateu uma usuária.

Prefeitura

Apesar da indicação ser aprovada, a Prefeitura não deve fazer lei para regulamentar os trenzinhos. Segundo o assessor da Chefe de Gabinete do município, Érico Queiróz Júnior, a regulamentação deste tipo de serviço está prevista na lei de comércio ambulante. “ Não temos a intenção porque está englobado e esta lei de comércio ambulante também prevê a prestação de serviços”, informou ao Portal da Cidade Guaxupé.


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