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Reunião Prefeitos

Prefeitos da Amog debatem soluções para impedir o avanço da Covid na região

Reunião realizada na manhã desta segunda-feira (06) teve o objetivo de alinhar as estratégias adotadas pelos municípios.

Publicado em 06/07/2020 às 04:08

(Foto: Reprodução/Google)

Prefeito de cidades que utilizam a Santa Casa de Guaxupé reuniram-se na manhã desta segunda-feira (06), na sede da Associação de Municípios da Microrregião da Baixa Mogiana (AMOG). O objetivo do encontro é alinhar as medidas para evitar o avanço do Coronavírus na região, como decretos e ações perante os municípios, para que não haja desigualdade aos cidadãos e evitando o colapso nos leitos de UTI e leitos clínicos da Santa Casa. O sinal de alerta foi dado na quinta-feira passada (02), quando todos os leitos de UTI da Santa Casa estavam ocupados.

Embora nesta data os leitos UTI COVID estejam sendo ocupado com apenas dois pacientes, a preocupação é constante dos prefeitos, que temem um colapso no atendimento da Santa Casa.

“Sei que é pesado tomarmos decisões para nossa população, principalmente quando se trata de retroagirmos a flexibilização. Vale ressaltar que o comércio não é o culpado da disseminação do vírus em nossa cidade, mas infelizmente, quando precisamos colocar as pessoas para dentro de casa, em distanciamento social, a equipe técnica e os médicos nos orientam para que façamos o fechamento parcial e caso necessário, fechamento total do comércio. Hoje temos apenas 02 pacientes internados na UTI, diferente do que vimos na quinta e sexta-feira, com 100% dos leitos ocupados. Mas tudo muda a todo instante. O quadro muda em minutos. Pode ser que chegamos amanhã com zero ocupação de leitos UTI, mas também podemos chegar novamente com 07 pacientes lá dentro”, lamentou o prefeito Jarbinhas.

Já para o prefeito de Guaranésia, Laércio Cintra Nogueira, este é o momento dos municípios se unirem e assim buscar em conjunto uma solução e uma regra para todos, respeitando a peculiaridade de cada cidade. “É difícil tomarmos as decisões. Dói demais ver nossos cidadãos tendo que fechar seu comércio, onde ele sobrevive com 20, com R$50,00 (cinquenta reais) que entra por dia em suas vendas. Por isso não adianta somente Guaranésia fechar, somente Guaxupé, duas ou três cidades. É preciso união neste momento. Precisamos andar de mãos dadas, para não trazer ainda mais prejuízo ao nosso povo”, falou o prefeito de Guaranésia.

Para o presidente da AMOG, prefeito Paulo Gornat, da cidade de Monte Santo de Minas, é humanamente impossível todos os municípios seguirem uma regra só. Mas é preciso que todos se esforcem em fazer o que for melhor para seu povo. “Monte Santo é diferente de Juruia, que é diferente de Cabo Verde e assim vai. Cada um de nós prefeitos vivemos uma realidade. Por isso, acredito ser importante uma reunião com a equipe técnica de nossas prefeituras. Que os Comitês se reúnam aqui e nos apresentem um norte, para então tomarmos as decisões”, disse.

Uma outra reunião ficou marcada ainda para hoje, à 16 horas entre as equipes técnicas de Saúde dos municípios para a criação de um Comitê da AMOG. Guaxupé, Guaranésia, Juruaia e São Pedro da União já estão seguindo um decreto mais rígido, diminuindo a flexibilização. Nas redes sociais, o prefeito de Muzambinho, Sergio Esquilo já se manifestou a um possível fechamento do comércio em sua cidade, também como medida de combate à transmissão da Covid-19. 

A microrregião de Guaxupé tem 270 casos confirmados de Covid-19. Deste total, 111 pessoas já se recuperaram. A região registra oito mortes causadas pela doença.

* Com informações de ASCOM- Guaxupé.

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