A vereadora Maria José Cyrino cobrou da Prefeitura de Guaxupé posicionamento sobre as denúncias feitas por um grupo de funcionários da empresa Cordefer, responsável pelas obras do Terminal Urbano e do Completo Viário da Ponte do Taboão. A vereadora falou durante o pequeno expediente na última Sessão da Câmara de Guaxupé.
A denúncia foi mostrada, em primeira mão, pelo Portal da Cidade Guaxupé na segunda-feira (22).
No último domingo (21), Maria José esteve reunida com os funcionários da obra e ouviu os relatos dos profissionais. O atraso do pagamento- que foi regularizado na segunda-feira (22) - tem sido frequente, segundo apontou os funcionários. Eles não teriam recebidos todos os holerites de pagamento. Os funcionários também relatam que não recebem insalubridade, mesmo andando sobre o leito do rio Guaxupé, onde há descarte de esgoto.
“Me foi relatado de um funcionário, que pediu demissão, que mandaram ele subir numa altura de 13 metros, para passar rejunte com chinelo”, alertou a vereadora durante a sessão.
Maria José enviou ofício à Comissão de Obras da Câmara e ao secretário de Obras pedindo explicações sobre o caso.
Nele, a vereadora pede cópia do contrato de trabalho ou xerox da carteira de trabalho dos trabalhadores da obra em questão, cópia assinada dos contracheques e comprovante de depósito de cada trabalhador. Os trabalhadores também cobram o reajuste anual de salários que deveria ser aplicado aos salários de janeiro.
Falta de Material e EPI
Os funcionários cobraram materiais de trabalho como canos para passagem de fiação, que já teriam sido solicitados há três meses.
A falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI) também é outro ponto questionado pela vereadora.
Danilo defende
O líder do Prefeito na Câmara o vereador Danilo Martins, rebateu as acusações e disse que “não se pode politizar” problemas trabalhistas da obra e que as mesmas devem ser resolvidas na Justiça do Trabalho.
Conforme apurou o Portal da Cidade Guaxupé, a Prefeitura, que é corresponsável pela obra, também deve fiscalizar os aspectos trabalhistas, e em caso de insolvência da empresa e impossibilidade do pagamento dos direitos, o poder público pode ser acionado pelos trabalhadores.
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