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Alimentação emocional: nutricionista dá dicas de como melhorar a alimentação

A partir desta sexta-feira (13) a nutricionista Carina Jorge traz dicas para os internautas do Portal da Cidade Guaxupé para melhorar a alimentação.

Publicado em 12/09/2019 às 21:44
Atualizado em

Está nervoso e para resolver isso você come um chocolate? A ansiedade faz com que você devore um pacote de bala de coco? Ou está triste e se joga no pratão de macarronada? Se você se identificou e já fez algumas dessas “jacadas”, você pode estar se alimentando de forma emocional.

De acordo com a nutricionista e coach de emagrecimento, Carina Jorge, é comum que a maioria das pessoas acima do peso se alimentem por impulso por causa de problemas emocionais.

Confira mais no vídeo.

“No dia-a-dia da clínica eu vejo que as pessoas não estão satisfeitas com algumas questões na sua vida, mas não sabem o que fazer para melhorar, ou até acreditam que realmente não vai mudar nada.  

E quando a gente fala em alimentação, há diversas pessoas que acabam descontando todo o estresse e ansiedade exatamente na comida e isso pode trazer diversos prejuízos na saúde física e emocional”, explica a nutricionista.

Para mostrar que é possível acabar com a alimentação emocional, Carina traz uma série com 10 dicas para acabar com alimentação emocional, e que os internautas do Portal da Cidade Guaxupé também vão acompanhar. 

A cada semana a especialista falará sobre um dos aspectos da alimentação emocional e como superá-la. 

Mas antes de começar a mudar, é preciso entender as causas da alimentação emocional

Sentimentos e crenças


Reprodução/Google

“A ansiedade hoje é considerada por muitos especialistas como o mal do século e a percebida como algo ruim para as pessoas, mas na verdade, não é. Ela é natural, do nosso organismo. É como se fosse um mecanismo de defesa do corpo. É uma forma de alertar que há algum perigo por perto. Por exemplo: se você está andando em uma rua de noite, sozinho, e o caminho que você vai fazer é escuro e deserto, provavelmente você vai começar a ter algumas reações físicas no seu corpo, como por exemplo aumento de batimento cardíaco, dificuldade para respirar, vai ficar com medo de acontecer alguma coisa ruim e você vai procurar um caminho mais iluminado, ou mais movimentado”, ressalta Carina sobre a ansiedade, uma das causas para a alimentação emocional. 

E se a ansiedade é norma do organismo, por que tantas pessoas sofrem com ela?

“É porque quando ela começar a ocorrer com um certa frequência e intensidade, isso vai significar que o organismo está identificando toda situação como uma ameaça. Então ele passa a causar prejuízo na vida das pessoas. Hoje nós sabemos que um dos motivos que favorecem o aumento dos níveis de ansiedade é por conta da nossa rotina, do nosso estilo de vida atual. Esse ritmo de vida e mais acelerado, mais competitivo. É muito mais comum as pessoas começarem a fazer algo, pensando no que elas precisam fazer depois. Ou então ela está fazendo várias atividades ao mesmo tempo, para adiantar o serviço dela. Muitas vezes a gene vai dormir pensando no que a gente vai fazer no dia seguinte. Então devido a essa e outras situações, é difícil não gerar consequências negativas, tanto a curto, quanto a longo prazo. No nosso corpo e na mente, o que vai realmente interferir na sua qualidade de vida”, afirma.

Outra situação que interfere na qualidade de alimentação são os aspectos culturais.

“Nós sabemos hoje que alimentação além de ser algo que o nosso corpo precisa para sobreviver, ela também é uma questão cultural. Nós desde pequenos aprendemos que precisamos comer para ficar forte, comer para ter saúde e que nós não podemos desperdiçar o alimento, ente outras crenças e hábitos que a gente aprende desde criança. Com o tempo esses aprendizados se tornam crenças internas. Porém, nem sempre as pessoas têm consciência dessas crenças aí. Vou dar um exemplo: uma pessoa que aprendeu que ela não pode desperdiçar comida quando ela era crianças. Quando ela for adulta, toda a vez que ela colocar comida no prato e que ela não aguentar comer tudo, ela vai pensar que ela não pode jogar fora, e ela vai terminar de comer, mesmo não aguentando mais”, revela a nutricionista.

Carina explica ainda o hábito de transformar qualquer situação e sentimento como motivo para comer.

“Seja porque está ansioso, ou por ter tido uma semana muito difícil, ou porque não está se sentindo tão bem assim, ou porque não é sempre que tem esse alimento, e várias outras situações desse tipo. O problema não é nem tano o que a gente come, mas sim o quanto se come e para muitas pessoas que têm dificuldade de mudar os hábitos alimentares isso ocorre tanto devido à alta cobrança tanto por não saber o que fez de errado. Então ela fica se cobrando e ás vezes ela nem sabe o que está fazendo de errado”.

GOSTOU DA DICAS? Na semana que vem vamos dar a primeira dica de como acabar com a alimentação emocional. 

Saiba mais na página da coach de emagrecimento Carina Jorge. 


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