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Greve

Professores da rede estadual permanecem em greve em Guaxupé

Aulas nas escolas Polivalente, Queridinha, Ginásio e no período da manhã da escola Nossa Senhora das Dores estão paralisadas.

Publicado em 01/03/2020 às 06:22

Faixa no Ginásio alerta para a continuação da greve. (Foto: Carol Negrão/ Portal da Cidade)

Os professores da rede estadual de ensino continuam em greve. Em Guaxupé, as aulas nas escolas Estaduais Dr. André Cortez Granero (Polivalente), Dr. Benedito Leite Ribeiro (Ginásio) e Dona Queridinha Bias Fortes estão suspensas em todos os períodos. Na Escola Estadual Nossa Senhora Aparecida, as turmas do período da manhã, do 6º ao 9º ano estão sem aula. A previsão é a greve continue até que o governo mineiro atenda às reivindicações dos professores. Em todo o estado, 1400 escolas estão com as aulas paralisadas.

Uma reunião entre representantes do Sind-UTE e governo de Minas Gerais deve acontecer na próxima quinta-feira (05). “Somente o sindicato tem poder de suspender a greve. Enquanto o governo de Minas não atender às reivindicações as aulas estarão suspensas”, informou a representante do Sind-UTE em Guaxupé, a professora Simone Vecchi.

De acordo com Vecchi, aproximadamente 200 professores estão em greve em Guaxupé. Direção das escolas que estão com aulas paralisadas, informaram nas redes sociais, que as atividades desenvolvidas por alguns professores que não aderiram à greve não serão contabilizadas como dia letivo, e a reposição deve acontecer depois de encerrada a greve.

“É uma orientação da Superintendência de Ensino de São Sebastião do Paraíso. A direção da escola deve reconhecer aquele dia como sendo dia letivo. Por isso, mesmo que o aluno vá à escola durante a greve, deverá participar da reposição de aulas”, alerta Simone.

Reivindicações

Os professores exigem que o governo de MG cumpra a Emenda Constitucional Estadual nº 97/18 e a Lei Estadual nº 21.710/15 que estabelecem o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) na rede estadual de Minas. Além disso, os educadores mineiros têm sofrido com o parcelamento dos salários, enquanto outras categorias recebem em dia e em parcela única, relegando a Educação a um segundo escalão. Os professores também cobram do governo mineiro a destinação mínima de 25% da receita corrente líquida do estado para a educação. Atualmente, o governo destinada 17%, abaixo do previsto em lei.

Cerca de 20% dos servidores da educação ainda não recebeu o 13º de 2019. De acordo com o Sind-UTE/MG (Sindicato Único dos trabalhadores em Educação de Minas Gerais), a decisão foi tomada após as tentativas de negociação com o governo que não foram acordadas. Os professores reivindicam um reajuste salarial de 12,84%, o fim do parcelamento do salário e o pagamento do 13° de 2019 para quem ainda não recebeu. Ainda segundo o Sind-UTE, a greve é por tempo indeterminado.

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