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Atraso

Implantação da UFLA em Paraíso está com cronograma atrasado

Campus da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em São Sebastião do Paraíso deveria começar a funcionar em 2020.

Publicado em 15/01/2020 às 23:07

Prospecto do campus da UFLA em São Sebastião do Paraíso. (Foto: Divulgação)

O sonho de muitos estudantes do Sul de Minas de estudar no campus da Ufla em São Sebastião do Paraíso ainda vai demorar para se tornar realidade. O campus deveria começar a funcionar agora em 2020, mas a implantação está atrasada. O motivo do atraso foram as mudanças no comando do governo federal e nos concursos públicos, que não permitiam que as aulas começassem agora no primeiro semestre de 2020, como estava previsto.

A Lei de Responsabilidade Fiscal não permite que um overno em fim de mandato crie despesas para o governo subsequente. Por isso, o processo de contratação dos servidores ficou suspenso até o início do mandato do presidente Jair Bolsonaro, em 2019. 

Em março do ano passado, a Ufla e o Ministério da Economia acertaram que as vagas de docentes e técnicos administrativos seriam disponibilizadas depois da aprovação da Reforma da Previdência, que só saiu no fim do ano passado.

Em dezembro passsado, ficou decidido que o remanejamento das vagas dos servidores será feito até abril deste ano. Em seguida, a Ufla vai poder abrir os concursos para a seleção dos servidores. As provas devem acontecer a partir de agosto. Ainda não existe previsão para a convocação dos servidores aprovados, nem para o início das aulas.

O reitor José Roberto Soares Scôlforo afirmou que as verbas das obras estão garantidas e que a Ufla está trabalhando para iniciar as atividades em São Sebastião do Paraíso. No entanto, as obras só devem começar depois que todas essas condições forem cumpridas. 

Sonho antigo 

Em março de 2018, o então ministro da Educação, José Mendonça Filho, esteve na cidade para oficializar a implantação. Em fevereiro de 2019, começou a estruturação do campus, em um terreno de 150 mil metros quadrados no Jardim Mediterranéé, que foi cedido pela prefeitura.

Ao todo serão quatro cursos: bacharelado em ciência, tecnologia e inovação; engenharia elétrica; engenharia de produção e engenharia de software, com 180 vagas no total. 

Serão contratados 66 professores e mais 60 técnicos administrativos. O investimento é de cerca de R$ 50 milhões.

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