A pandemia da Covid-19 mudou completamente a rotina das escolas: aulas on-line, atividades em casa, logo depois o retorno às salas de aula com revezamento de turmas, até a retomada do horário normal de aula de forma presencial. Depois de tantos recomeços, foi a vez das cerimônias de formaturas voltarem a ser presenciais como foi o caso do Colégio PhD, em Guaxupé. As formaturas do ensino infantil, ensino fundamental I, ensino Fundamental II (9° ano) e ensino médio aconteceram nessa sexta-feira (24) e sábado (25), no Cine 14 bis, em Guaxupé.
A cerimônia seguiu todo o protocolo com discurso do patrono, o professor Celino; da patronesse, a professora Selma; e discurso do orador de sala, com palavras que exaltavam os bons momentos que os estudantes passaram juntos, ainda que com restrição por causa do isolamento.
Entre os alunos, o sentimento foi de que a vida está aos poucos retornando ao normal. "Era para ter acontecido o fim do ano passado e a gente já está em junho. Foi um momento muito bom, ainda bem que aconteceu", disse o aluno Miguel Nogueira Leal, de 15 anos, que se formou no 9º ano do ensino fundamental.
Para o estudante Fábio Silva Sastre Vieira não ter a formatura era uma preocupação " A gente pensava talvez podia adiar, podia ter em outro momento essa formatura e aconteceu e fico grato por isso. Melhor seis meses do que seis anos", comemora o aluno, que também se formou no 9º ano.
A tradição das formaturas foi uma das mais afetadas pela pandemia da covid-19. Esse costume começou nos séculos XI e XII, quando surgiram as primeiras cerimônias de formatura. Elas foram realizadas nas universidades medievais de Paris, criada em 1214, e de Bolonha, criada em 1150.
Depois de concluir o curso, os alunos recebiam um “testemunho de habilidade”, o equivalente a um diploma de formação que recebem atualmente. O documento era entregue durante uma cerimônia.
"Desde o ano passado estávamos tentando fazer a formatura para o presencial. Muitas aconteceram no formato on-line, mas a gente estava esperando para trazer essa formatura para o presencial. Para que a gente possa trazer as famílias, que a gente possa mostrar o trabalho do colégio e traçar mesmo objetivo que eles, que é o objetivo socioemocional, que a aprendizagem foi concluída e que ela ainda vai ser", ressalta a diretora do colégio, Vivian Aparecida Nogueira Ribeiro do Vale.