Mais de 40 empreendedoras de Guaxupé e região estiveram presentes no 1º Café com Empreendedoras promovido pela Rede Mulher Empreendedora, Associação Comércio Indústria de Guaxupé e Conselho da Mulher Empreendedora de Guaxupé. O evento foi espaço para debater ideias e conhecer histórias de empreendedoras como Mariana Sayad, do Observatório Luneta, da guaxupeana Ana Valle, da Quatrro Engenharia; e a coach Taís Caiafa, que falou sobre inteligência emocional.
Ao longo da manhã desta quinta-feira (19), as participantes também puderam participar de pitches para apresentar as empresas delas, além de painel com o tema “Mulheres, protagonismo e impacto”.
O evento reuniu mulheres que atuam em diversos setores da economia, desde microempreendedoras individuais a grandes empresárias.
Lígia Martins é embaixadora da Rede Mulher Empreendedora na região. (Foto: Carol Negrão)
“Guaxupé é um lugar que tem demandado muitas conexões entra as mulheres. O evento gera conexões reais práticas e verdadeiras para que a gente possa entender as necessidades e demandas e as ofertas de cada uma e que a gente possa realmente fazer a diferença na vida uma da outra”, explicou a embaixadora da Rede Mulher Empreendedora da região de Alfenas, Lígia Martins.
Este foi o primeiro evento realizado em parceria com o Conselho da Mulher Empreendedora de Guaxupé (CME). “Foi surpreendente, minha avaliação foi essa. A gente resolveu em duas semanas fazer o evento e assim que a gente lançou a abertura das inscrições, em três dias tivemos que encerrar pela procura que teve. E vi que realmente tem essa necessidade”, disse a presidente do CME, Ana Amélia Magalhães Viana Almeida.
A presidente do CME, Ana Amélia, faz a abertura do evento. (Foto: Carol Negrão)
Empreendedorismo Feminino no Brasil
No dia 19 de novembro foi comemorado o Dia do Empreendedorismo Feminino, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, 24 milhões de mulheres empreendem no Brasil, em comparação a 28 milhões de homens.
As mulheres empreendem por necessidade e a maioria não têm sócios, de acordo com o Sebrae. O desejo de ser independente e uma alternativa de fonte de renda são determinantes para a maioria das mulheres microempreendedoras (MEI).
Não raramente, elas se tornam a principal fonte de renda da casa — nos últimos dois anos, este número subiu de 38% para 45%. As empreendedoras brasileiras possuem um nível de escolaridade 16% superior aos homens, mas ganham 22% menos do que os empresários.
Segundo Ana Amélia, o CME é espaço aberto para todas as empresárias e empreendedoras que desejam participar. “ No nosso site tem um contato, as mulheres podem manar o nome e contar um pouco da história delas e a gente entra em contato, porque estamos em um momento de formular o conselho”, explicou.
As empreendedoras de Guaxupé podem entrar em contato com o CME através deste link.
*Com informações de Startse.
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