O podcast de humor “Meio Rádio” produzido pelos radialistas Caetano Cury, Hugo Vecchiato e Leandro Gouveia ganhou o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), na categoria podcast. Os vencedores do prêmio foram anunciados ontem (09). Além de rádio, foram escolhidos vencedores de arquitetura, artes visuais, cinema, dança, literatura, música popular, teatro, teatro infanto-juvenil e televisão.
“O prêmio APCA é uma iniciativa dos críticos. Os premiados não se inscrevem para concorrer. É uma escolha que a gente não participa. De repente você é indicado ao APCA e isso é uma grande surpresa. O Meio Rádio não foi feito pra concorrer a prêmio. É só uma brincadeira que meus amigos e eu fazemos. Por isso foi tão surpreendente. Levamos o prêmio a sério. Mas o podcast vai continuar sendo o que é: uma coisa descontraída, feita sem pressão e com muita alegria”, disse o radialista guaxupeano Caetano Cury.
Além do “Meio Rádio”, o filme “Bacurau” e o programa de rádio “Hora da Vitrola”, “Roda Viva” e a atriz Débora Bloch, de “Segunda Chamada” são alguns dos vencedores do APCA deste ano. A 63ª cerimônia de entrega dos prêmios será realizada no dia 17 de fevereiro de 2020, no Teatro Sérgio Cardoso.
Meio Rádio
O último episódio da primeira temporada do “Meio Rádio”, foi ao ar deste a semana passada. A temporada completa pode ser acessada neste link.
“O Leandro e o Hugo tinham a ideia de fazer um programa de humor quando ainda trabalhavam na Rádio Bandeirantes. Mas acabaram não levando adiante. Anos depois, com a popularização do podcast no Brasil, renascia a oportunidade de tirar o projeto do papel, mas em outra plataforma. Uma vez eu estava ouvindo um podcast de humor nonsense, indiquei para os dois e decidimos reunir pra pensar num projeto em comum. Nasceu numa mesa de bar, mas a ideia é que o formato fosse diferente de tudo o que a gente estava acostumado a ouvir”, explicou Caetano ao Portal da Cidade Guaxupé.
O podcast de humor apresentou personagens icônicos como o Menino Cantador, o repórter Matusalém, o violinista Pancho e fantástico Jackson, além de programas atemporais como o “Hate Songs”.
De acordo com Caetano, a primeira temporada foi de experimentações. “O surgimento de personagens ao longo dos episódios fez o público criar vínculo com o Meio Rádio. E isso produziu uma comunidade de ouvintes que se sentem parte da coisa. Os laços de fortaleceram e já estamos ansiosos para a segunda temporada.”
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