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FAOP em Guaxupé realiza plano de conservação preventiva no museu

O projeto de conservação preventiva é uma ação do curso introdutório de Auxiliar de Conservação e Restauração de bens móveis, promovido pela Fundação.

Publicado em 29/03/2023 às 17:52

Estudantes acompanhados pela professora e restauradora Jéssica Gomes, e funcionários do Museu Histórico e Geográfico Comendador Sebastião de Sá (Foto: Eudaldo Monção Jr.)

Estudante Elisângela Cristina da Silva, de 16 anos, durante a atividade de inventário e diagnóstico (Foto: Eudaldo Monção Jr.)

Estudantes acompanhados pela professora e restauradora Jéssica Gomes durante aula prática do Curso introdutório de Auxiliar de Conservação de Restauração de bens móveis. (Foto: Eudaldo Monção Jr.)

Estudantes acompanhados pela professora e restauradora Jéssica Gomes durante aula prática do Curso introdutório de Auxiliar de Conservação de Restauração de bens móveis, (Foto: Eudaldo Monção Jr.)

A extensão da Fundação de Arte de Ouro Preto/FAOP em Guaxupé, realiza durante o curso de auxiliar de conservação e restauração de bens móveis, o projeto de conservação preventiva da coleção de jornais históricos, inseridos na hemeroteca do Museu Histórico e Geográfico Comendador Sebastião de Sá. O projeto de conservação do acervo integra o Programa PIPA (Pertencimento, Identidade, Patrimônio e Arte) e será conduzido pela restauradora e professora Jéssica Gomes (Arpa Restauro), com auxílio dos estudantes. O intuito é preservar o acervo que encontra-se em situação de risco devido a ação do tempo, propiciando assim uma vivência prática aos alunos.

Para a estudante Elisângela Cristina da Silva, de 16 anos, “O projeto está sendo um grande avanço para a descoberta da área que cada um mais se interessa, no sentido de possibilitar a experiência em pesquisas, restauros e higienização, priorizando a conservação dos objetos.”

Estão sendo produzidas fichas de registro de inventário e diagnóstico do acervo, que tem como objetivo identificar o estado de conservação do patrimônio para então serem realizadas as ações de higienização com trinchas e limpeza superficial, retirada dos pontos de ferrugem para aqueles documentos que possuem grampos, remoção de fitas adesivas para os documentos que já foram remendados, pequenos reparos com papel japonês e a criação de invólucros, que são como embalagens para o acondicionamento adequado das páginas e recortes de jornais, além das fotografias que estão em exposição atualmente. No acervo existem exemplares de jornais que circularam em Guaxupé e região desde o ano de 1922, sendo eles: Cidade de Guaxupé (1922-1939), Revista de Guaxupé (1992), GazetaCommercial (1924), Gazeta de Minas (1929), Folha do Povo (1931-2004), Correio Sul Mineiro (1936), Gazeta de Guaxupé (1951), além de recortes de jornais do entorno, e de outras cidades brasileiras que evidenciam de algum modo, a cidade de Guaxupé em todos os tempos.

A professora e restauradora Jéssica Gomes destaca: "O acervo do Museu encontra-se organizado mas em estado de conservação irregular. Diante deste cenário optou-se por priorizar as peças que estão em estado de conservação agravante e realizar o inventário, higienização, criação de invólucros e o devido acondicionamento. Este projeto está sendo desenvolvido como trabalho de Conclusão do Curso introdutório de Auxiliar de Conservação e Restauração de bens móveis da extensão da Fundação de Arte de Ouro Preto em Guaxupé."

A maior parte do acervo de jornais concentra as edições do jornal Folha do Povo (1931- 2004), que encontra-se em bom estado de conservação, por estar armazenado com técnica de encadernação. Os exemplares dos jornais que estão em exposição, estão desgastados e necessitam da ação de conservação preventiva e reparação para o devido acondicionamento. Após essa etapa, os jornais e fotografias serão digitalizados e disponibilizados ao público, através de um site que reunirá parte do acervo, com objetivo de contribuir com pesquisas acadêmicas e científicas que dialoguem com a cidade de Guaxupé.

Segundo o coordenador da FAOP em Guaxupé, Eudaldo Monção Jr. “A digitalização de parte deste acervo, visa contribuir com a comunidade cultural, científica e acadêmica, neste momento que antecede a implementação da Lei Paulo Gustavo no município, com o objetivo de contribuir em projetos de pesquisas e produções audiovisuais, que contemplem a utilização de materiais de arquivo.”

O Programa PIPA, oferece atividades de formação e qualificação no âmbito da cultura, da arte, do artesanato e do patrimônio cultural para os jovens participantes do Programa JUVENTUDE POSITIVA (PJP) da Prefeitura de Guaxupé, realizado através da Fundação de Arte de Ouro Preto/FAOP. O projeto em Guaxupé/MG é coordenado por Eudaldo Monção Jr. (Memorabilia Filmes & Produções Culturais).

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