O Parque Mogiana ficou pequeno para tanta atração: comidas típicas, música ao vivo, quadrilha, bingo, feira de artesanato e cafés especiais. Tudo isso que a população pode encontrar no Arraiá do Café, evento que vai até este domingo (19).
A primeira edição da festa reuniu oito entidades assistenciais e a OAB Guaxupé e começou como iniciativa da primeira-dama de Guaxupé, Regina Calicchio.
"Por mais que a gente passe recursos através do Marco Regulatório, esses recursos são insuficientes e a gente está falando de serviços muito caros que demanda alto investimento. Então o Arraiá do café foi uma forma que o poder público encontrou e ajudar as instituições a complementar esse recurso porque durante a pandemia as instituições não conseguiram fazer as festas tradicionais, os encontros e isso onerou muito as instituições", explicou a secretária de Desenvolvimento Social, Renata Fernandes.
A secretária não descarta a possibilidade do Arraiá tornar-se uma atração fixa durante o mês de junho no Guaxupé Café Festival.
" Na primeira semana a gente ficou muito feliz com o movimento que teve. A população guaxupeana abraçou a causa. Tá um ambiente muito bom, muito saudável e a gente ia reiniciar nessa quinta-feira, mas como o sucesso foi muito grande as instituições pediram para gente reiniciar na quarta e foi um sucesso maior ainda. Então a gente está muito feliz e a população guaxupeana é muito caridosa e tá abraçando com a gente essa causa. Acho que o Arraiá do Café vai tornar parte do município de Guaxupé, parte do Festival do café e então no ano que vem provavelmente vai ter de novo e com uma estrutura melhor ainda", avaliou Renata.
Atrações
Nesta sexta-feira (17) o Arraiá contará com música ao vivo com Lucas Félix e a apresentação teatral "Canta Grão", a partir das 19h.
"Uma mulher que não passa mais café e uma jovem que anda pelo mundo catando histórias.” Essas são duas das personagens do enredo da peça teatral “Canta Grão”, uma produção autoral da “Coletiva.eco”. Num misto de histórias coletadas e ficcionais, a dramaturgia se tece por meio do imaginário e da existência da população de Guaxupé em torno da cultura cafeeira, que vai desde o pé de café até o sentido de uma reunião familiar.