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cRIME AMBIENTAL

Incêndio e descarte irregular de couro no aterro serão apurados pela polícia

Bombeiros Militar trabalham para rescaldo e combate ao fogo no local.

Publicado em 08/07/2020 às 05:33
Atualizado em

(Foto: Prefeitura Guaxupé)

Na manhã desta quarta-feira (08) a Prefeitura de Guaxupé, através do secretário Municipal de Segurança, Major Márcio Nunes, solicitou a presença da Policia Ambiental e do comandante dos Bombeiros Militar de Guaxupé para tratar de incêndios criminosos que estão acontecendo no aterro sanitário, além de descarte irregular de couro, utilizado para a fabricação de calçados. Um boletim de ocorrência foi registrado e seguirá para investigação policial. Já os bombeiros trabalham no rescaldo, uma vez que o fogo está no material aterrado, o que dificulta os trabalhos que necessitarão de máquinas e apoio da Secretaria Municipal de Obras.

O chamado foi atendido pelo Sargento Batista e pelo Cabo Thiago, que ainda no local presenciaram uma grande quantidade de fumaça saindo do solo, o que demonstra que ainda ali debaixo, no material aterrado, ainda há resquícios de fogo. 

Também presente no local, o comandante dos Bombeiros Militar do 4º Pelotão em Guaxupé, Tenente Pereira, acompanhado de outro bombeiro, traçaram as estratégias de ações para o combate ao fogo que consumia o material, parte subterrâneo e outra na superfície do aterro. 

Essa não é a primeira vez que os bombeiros são acionados para combater esse tipo de incêndio no aterro sanitário. A área é divida de acordo com o material descartado, sendo a área atingida, onde estão aterrados resíduos de jardinagens, galhos e pedaços de móveis (sofás, camas, guarda-roupas, dentre outros). O descarte irregular de sobras de couro, encontrado pelo servidor público que trabalha no local, ocorreu durante a madrugada e também tem sido de maneira frequente, o que será apurado após o Boletim de Ocorrência.

Vale lembrar que o descarte de couro deve ser feito em aterro com impermeabilização do solo, uma vez que a compostagem desse material libera cromo, que é cancerígeno. As empresas que fazem parte da Associação Calçadista de Guaxupé, a Associg, pagam para realizar o descarte em aterro controlado em Tapiratiba (SP).

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