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Brumadinho

Corpo de Bombeiros de Guaxupé envia 15º Militar para Operação Brumadinho

Nesta quarta-feira (08), o Soldado Hallal embarcou para a operação de buscas por corpos Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho. Operação já dura 8 meses.

Publicado em 09/10/2019 às 08:23

Soldado Hallal é o 15º militar de Guaxupé e reforçar as buscas em Brumadinho. (Foto: CBMMG)

Buscas por corpos das vítimas continuam em Brumadinho (MG). (Foto: CBMMG)

Nesta quarta-feira (9), o Soldado Hallal, do 4º Pelotão do Corpo de Bombeiros em Guaxupé, embarcou para Brumadinho para a operação de resgate de corpos do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão. A operação está em seu oitavo mês de trabalho.

251 pessoas morreram e 19 seguem desaparecidas desde o dia 25 de janeiro quando a barragem 1, da Vale, rompeu-se.

O 4º Pelotão de Bombeiros em Guaxupé, tem se feito presente nas buscas desde o início, enviando militares e acompanhando de perto as notícias a fim de manter informada a população de Guaxupé e região quanto aos progressos nos trabalhos dos bombeiros à procura das vítimas que continuam desaparecidas.

O Soldado Medeiros, que já esteve na missão, retorna também nesta quarta-feira (09) juntamente com o Sd. Hallal e permanecerão por sete dias à disposição das equipes de busca e salvamento do CBMMG na Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho.

DNA

A Polícia Civil de Minas Gerais analisa, nesta semana, 35 amostras de DNA de segmentos de corpos encontrados em meio à lama da barragem de Brumadinho por meio do Illumina, um sequenciador genético de última geração.

A expectativa dos peritos é conseguir identificar mais vítimas da tragédia. Até o momento, das 270 vítimas, 251 foram identificadas e outras 19 permanecem desaparecidas.

Até o momento, o equipamento foi utilizado para analisar 53 amostras de material genético. Desses, 31 tiveram os laudos periciais entregues, dos quais 26 foram inconclusivos, ou seja, não há possibilidade de obter resultado sobre estes.

Os cinco restantes puderam ser concluídos, mas o DNA deles correspondia a outros segmentos já analisados anteriormente. Ou seja, nenhuma nova vítima pode ser identificada a partir dessas 53 amostras analisadas.

De acordo com a Polícia Civil, os resultados dependem da qualidade do DNA da amostra que é enviado ao IML (Instituto Médico Legal). "Assim, quando o material genético apresenta pouca degradação (boa qualidade) e está em quantidade suficiente, os resultados são mais rápidos. Porém, quando as amostras não apresentam quantidade e/ou qualidade satisfatório(s), o exame pode demorar até meses", diz a assessoria de imprensa da instituição.

Até o momento, chegaram à Polícia Civil 797 segmentos de corpos de vítimas em Brumadinho. Desse total, 110 ainda estão em análise.

Segundo a Polícia Civil, até hoje, 321 segmentos analisados resultaram na identificação de 251 vítimas. Isso porque há casos em que mais de um segmento pertencem à mesma pessoa. Desses, 203 foram identificados por meio de impressões digitais (papiloscopia).

Outros 38 casos foram solucionados pela análise e comparação de arcada dentária (odontologia legal) e 141 por antropologia, ou seja, análise de características físicas, presença de marcas ou tatuagens, etc.

O rompimento da barragem de Brumadinho completará nove meses no fim deste mês. A última vítima identificada pela Polícia Civil foi o motorista terceirizado da Vale Carlos Henrique de Faria, de 45 anos. Ele foi identificado por meio da odontologia legal. 

*Com informações de R7.


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