O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) empossou os cinco conselheiros tutelares titulares e uma suplente para mandato de quatro anos. A cerimônia de posse aconteceu no auditório da AMOG, na última sexta-feira (10). A solenidade foi encaminhada pelo presidente do CMDCA, Fábio Fantini, e contou com a presença do secretário de Desenvolvimento Social, Claudinei Vitor; do secretário de Governo, Artur Gonçalves Filho; o presidente da Câmara Municipal, Léo Moraes, representantes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, diretoras de escolas e Juizado da Infância e Adolescência.
Os novos conselheiros titulares empossados são Isabelle Oliveira, João Narciso, Luiz Carlos Affini, José Carlos Barreto e Carla Junqueira, além da suplente Daniela Pasqua.
Durante a posse, o secretário de Desenvolvimento social falou sobre o papel do Conselho tutelar na defesa dos direitos da criança e do adolescente.
“ O Conselho Tutelar é o órgão mais importante na garantia de direitos. Ter bons profissionais é o que garante que a sociedade possa dormir tranquila. Esse momento da sociedade tem prejudicado muito a criança e do adolescente. É momento de reunir as forças para a rede proteção. O Conselho Tutelar não é um órgão repressor, é um órgão de garantia de direitos, não é o órgão que coloca no carro o menor em ato infracional. O conselho tutelar sofreu muito com isso e até hoje há diretores de escolas e professores que acreditam que o Conselho tem que responder pelo aluno que faz uma bagunça dentro de sala de aula”, explicou Claudinei.
Para a conselheira tutelar mais votada, Isabelle Santina Oliveira, o cargo tem muita responsabilidade. “Eu já trabalhei há quatro anos como voluntária do Juizado da Infância e adolescência, e eu tive experiência e contato com o Conselho Tutelar e estava fazendo faculdade de Direito, e eu gosto muito”, disse.
Segundo o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA), Fábio Fantini, uma nova eleição para conselheiros suplentes pode acontecer até o fim do mandato dos atuais conselheiros. Isso acontece porque a eleição do conselho escolhe cinco conselheiros titulares e cinco conselheiros suplentes. Na eleição, que aconteceu em outubro do ano passado, apenas seis candidatos estavam aptos a serem votados.
“A gente teve esse problema, de não conseguiu cinco suplentes, mas a gente tem que trabalhar. Então não está descartada uma nova eleição, talvez no ano que vem para ter mais candidatos suplentes, mas não é descartada essa opção”, afirmou Fantini.
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