Portal da Cidade Guaxupé

Interdição

Barracões no Parque da Figueira são interditados após enchentes

Uma fábrica de calçados que funciona em um dos galpões está fechada e empresário não descarta possibilidade de fechar a empresa.

Publicado em 19/01/2020 às 21:34
Atualizado em

Parede de um barracão caiu e causou a interdição de dois imóveis. (Foto: CBMMG)

Enxurrada tirou bloquetes da Rua Professor Sebastião Resende. (Foto: CBMMG)

Bloquetes da rua foram retirados e galpões interditados. (Foto: CBMMG)

Oito funcionários de uma empresa de calçados estão sem trabalhar, depois que local foi interditado no último sábado (18) pelo Corpo de Bombeiros por causa de risco de desabamento. A empresa fica na Rua Professor Sebastião Resende, no Parque da Figueira, e foi um dos locais mais atingidos pela chuva da última sexta-feira (17).

A equipe do Corpo de Bombeiros constatou a existência de diversas rachaduras e infiltrações na parede do imóvel além de “estufamento” em parte da estrutura e a entrada de água por baixo das paredes. Foi constatado ainda que parte da parede de um barracão vizinho abandonado, ao lado da indústria de calçados, já havia desabado e dentro do imóvel, além de muitos entulhos, há o acúmulo de aproximadamente 60 cm de água, o que possivelmente estaria forçando a parede do local vistoriado causando o estufamento, as infiltrações e a entrada de água no barracão. De acordo com os bombeiros, devido aos riscos aparentes de desabamento da estrutura ou de parte dela, os imóveis foram interditados pelo Corpo de Bombeiros e o proprietário do barracão onde funciona a indústria de calçados foi orientado a procurar um engenheiro civil ou profissional correspondente para avaliação técnica das condições estruturais do imóvel. O proprietário do barracão abandonado não foi localizado.

Houve danos também na calçada e no calçamento da rua em frente o local. No terreno que fica do outro lado da Rua Alvarenga Peixoto e logo acima dos imóveis interditados há acúmulo de entulhos e a existência de uma curva de nível, que ainda segundo o locador e locatário do imóvel afetado, seria responsável pelos transtornos causados pelas águas das chuvas.

Paralisação

Na manhã desta segunda-feira (20), o proprietário da fábrica de calçados, Inocente Matuzalém Brasileiro, divulgou vídeos nas redes sociais mostrando os funcionários da fábrica parados, sem condição de trabalhar. “Se a prefeitura não tomar uma solução e não dar ajuda, vou ‘jogar a toalha’. Em 2014 tive um prejuízo enorme por causa do mesmo problema e uma pessoa me ajudou. Se culparem a natureza é porque não têm vergonha na cara, porque estamos há anos pedindo solução para isso”, disse o empresário ao Portal da Cidade Guaxupé.

Segundo Matuzalém, mesmo que seja feita a mudança do local, a fábrica ficará sem funcionar por 10 dias. “Estou decepcionado com o ser humano. Até agora ninguém da prefeitura foi ao local para arrumar uma solução”, reclamou.

O Portal da Cidade ouviu moradores da rua, que reclamam que o problema da forte enxurrada começou depois do aterramento de um terreno, que fica em frente ao Fórum da cidade.

O Portal da Cidade entrou em contato com a prefeitura sobre o problema, mas até essa publicação, não obtivemos retorno.

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